Resenha: Beleza Cruel - Rosamund Hodge

em 30 de dezembro de 2020


Título Original: Cruel Beauty
Autora: Rosamund Hodge
Ano: 2015
Editora: Novo Século
Páginas: 317

Sinopse: Desde o nascimento, Nyx estava prometida em casamento a Lorde Gentil, o perverso governante de Arcádia, tudo por causa de uma irrefletida barganha do pai dela. E, desde então, ela tem sido treinada para matar o soberano. Obrigada a obedecer ao cruel acordo e sentindo-se traída por sua família, Nyx luta contra seu destino. Entretanto, em seu 17º aniversário, ela abandona tudo aquilo que conhece para se casar com o todo-poderoso e imortal Lorde Gentil. O plano dela? Seduzi-lo, desarmá-lo e quebrar a maldição de 900 anos que ele lançou contra seu povo. Mas ele não é o que Nyx esperava. O enigmático charme do Lorde a seduz, e seu castelo, um inconstante labirinto de salas mágicas, a encanta. Enquanto Nyx procura um meio de libertar sua terra revelando os segredos de seu esposo, encontra-se inevitavelmente atraída por ele. Mas como ela pode amar seu inimigo e recusar o dever de matá-lo? Inspirado no clássico conto de fadas A Bela e a Fera, Beleza cruel é uma deslumbrante história de amor sobre como nossos desejos mais profundos podem mudar nosso destino.


Eis que, depois de cinco anos enrolando, eu finalmente li “Beleza Cruel”. E, antes que me julgue, eu tenho certeza que você também tem aquele livro que, religiosamente, você coloca na sua meta anual de leitura e, entra ano sai ano, o coitado acaba sempre esquecido no churrasco, não é mesmo? – não adianta mentir, eu sei das coisas, colega u_u. 

Pois é, quem nunca teve um livro assim que atire a primeira pedra. Mas o importante é que sempre chega a hora de desencalhar o bonito da estante, né? E eis que esse momento chegou e, preciso dizer... Fiquei levemente decepcionada. 

Pra quem não conhece, "Beleza Cruel" se trata de um retelling de A Bela e a Fera, o que por si só já serve pra deixar qualquer fã do conto original com as expectativas lá em cima, não é mesmo? Pois é, talvez esse tenha sido parte do problema. 

"– Você até merece ser minha esposa.
(...)
– Eu sou um demônio mau. Claro que não lhe fiz nenhum elogio, mas realmente aprecio uma esposa com um pouco de maldade no coração." 

Nessa recontagem do clássico somos apresentados à Nyx Trikelion, uma jovem de 17 anos prestes a se casar com o Príncipe dos Demônios, ironicamente conhecido como Lorde Gentil. E se você já acha estranho o fato de uma moça tão jovem se casar e, ainda por cima, ser com um demônio, aí vem a pior parte: tudo isso foi arranjado por seu próprio pai antes mesmo de Nyx nascer. 

Pois é galera, não tá fácil pra ninguém, mas pra pobre da Nyx tá pior ainda, sendo obrigada a cumprir um destino cruel imposto pela pessoa que mais deveria amá-la e protegê-la. Isso é o que chamamos de um paizão, né? Só que não. 

Como se casar-se contra a sua vontade com um demônio temido por todos na ilha de Arcádia já não fosse ruim o bastante, o queridíssimo pai da Nyx acaba arranjando mais uma pra ela: a jovem ficou incumbida de destruir Lorde Gentil (porque né, molezinha pra uma adolescente matar um demônio que tá há 900 anos no poder. Tranquilo). 

E é partindo daí que a história tem início e vamos conhecendo mais dos personagens e da trama criada por Rosamund Hodge. 

"Astraia crescera muito amada, a imagem vívida de minha mãe. E eu havia crescido sabendo que meu único propósito seria o de ser a encarnação da vingança do meu pai."

Resenha: Minha vida (não) é uma comédia romântica - Lola Salgado

em 22 de dezembro de 2020


Autora: Lola Salgado
Ano: 2018
Páginas: 349
Formato: E-book

Sinopse: Chloe Tavares não aguenta mais assistir de camarote seus planos indo por água abaixo. Já desistiu de três faculdades, cansou de lidar com as implicâncias de tia Célia e, para piorar, ser atendente de telemarketing na CarreTel está longe de ser o emprego dos sonhos (o tarado que telefona diariamente é um dos motivos). Ela precisa tomar uma atitude e dar um jeito em sua vida. Por que, então, não começar com um amor como o das comédias românticas? É o item mais fácil da lista, certo? Porém, ela nem podia sonhar que acabaria sendo amaldiçoada no caminho. E, dentre todas as coisas saindo do controle, talvez a pior seja o fato de o seu melhor amigo, Tales Gentil, começar a provocar coisas esquisitas em seu coração. 


Publicado em 2018 de forma independente na Amazon, “Minha Vida (não) é uma Comédia Romântica” traz a história de Chloe, uma mulher de 25 anos que se encontra um tanto quanto perdida na vida. 

Sendo a filha do meio, ela carrega o estigma de não ser tão bela quanto sua irmã caçula e nem tão bem sucedida quanto sua irmã mais velha. Enquanto ambas parecem estar encaminhadas e já sabendo que rumo seguir, Chloe sente ser a única que ainda não descobriu o seu caminho, o seu propósito na vida – sim, galera, altas crises existenciais. O fato de já ter desistido de três faculdades e de ter uma tia que vive implicando e jogando seu aparente fracasso na sua cara não ajuda muito. E, pra completar, ainda tem um tarado que liga diariamente pro seu trabalho pra atormentar a paz das funcionárias da CarreTel. Realmente, se tem alguém precisando de um banho de sal grosso, esse alguém é a Chloe – que fase, meus amigos. 

Determinada a tomar as rédeas da situação em que se encontra rumo a vida adulta que sempre sonhou, ela decide se inspirar em suas tão queridas comédias românticas e ir atrás do que parece ser o item mais fácil da lista: encontrar o grande amor de sua vida – porque né, molezinha. 

No entanto, como a vida da Chloe (não) é uma comédia romântica e azar nunca é demais, nossa mocinha acaba insultando uma cigana que, em resposta, roga uma praga pra ela, dificultando um pouquinho mais a sua busca – realmente, aquele banho de sal grosso não seria nada mal agora. 

"Droga, por que eu não tinha sorte no amor? Aquele ditado diz sorte no amor, azar no jogo, e vice-versa. Mas eu tinha azar nos dois. Só isso. Não havia um equilíbrio na minha vida."

Para os românticos incorrigíveis, eis aqui o seu post

em 7 de dezembro de 2020

Foto: Rafaela Ferrarezi

Se você chegou até aqui, muito provavelmente se deve ao fato de ter se identificado com o “românticos incorrigíveis” do título. Acertei? 

Bom, considerando ser esse o caso, imagino que na hora de escolher a sua próxima leitura, o romance se mostra uma característica indispensável na história. Acertei outra vez? 

Se a resposta for afirmativa para as duas perguntas anteriores, então você com certeza faz parte do clube dos românticos de carteirinha. Sendo assim, como membro oficial do clube, você sabia que na literatura existem diversos “tipos” de romance? 

A resposta foi “sim” novamente? 

Mas será que você sabe quais são eles? Sim? Não? 

Então vem comigo que eu te mostro!